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Veja o que é um supercomputador e entenda como são indispensáveis para todos os segmentos que precisam de alto nível de processamento.
Já imaginou operar sua empresa com uma máquina capaz de processar milhões ou até bilhões de dados por segundo?
Para isso seria necessário um supercomputador, um equipamento que pode custar entre dezenas ou centenas de milhares de reais e chegar até milhões dependendo do seu tipo de uso, hardware e características de aplicação.
A boa notícia é que esse super equipamento pode ser estruturado de acordo com as funções que exercerá e potencializado de acordo com o aumento das demandas. Ou seja, você pode mensurar suas necessidades e montar um que se encaixe perfeitamente em suas operações.
Este tipo de máquina de alto valor e desempenho, normalmente, é montada para fins específicos na indústria, como mineração, broadcasting, transporte e rodovias, data centers e em vários outros segmentos da indústria 4.0.
Quer saber mais sobre os supercomputadores? Continue a leitura para conhecer as características, vantagens e formas de uso deste tipo de máquina.
O que é um supercomputador?
É uma máquina que tem um potencial de desempenho até bilhões de vezes superior a um computador comum. Isso porque, um supercomputador pode realizar milhões, bilhões e até trilhões de cálculos por segundo dependendo de sua estrutura de hardware e tipo de uso (geralmente científico).
Para mensurar a potência de um supercomputador é utilizada a medida FLOPS (Operações de Pontos Flutuantes por Segundo). Atualmente, os modelos realizam bilhões ou até trilhões de computações em um segundo, podendo chegar até cem quatrilhões de FLOPS.
Para isso, são integrados dezenas, centenas ou milhares de processadores para trabalharem em conjunto num mesmo objetivo. E uma quantidade gigantesca de memória RAM para enfileirar e ordenar tudo o que deve ser processado e posteriormente devolver os resultados.
Onde os supercomputadores podem ser utilizados?
Num passado não muito distante, os supercomputadores eram utilizados exclusivamente para fins científicos ou de engenharia. Como na exploração do universo, de petróleo e gás, na meteorologia, aerodinâmica, pesquisas nucleares, modelagem molecular e criptoanálise.
Atualmente, com maior acesso a essas máquinas, também são utilizadas para análises de big data, serviços de streaming, gestão e disponibilidade do e-commerce.
Também para sistema CFTV, controle e atuação robótica para automação total de fábricas e quaisquer outros segmentos que necessitem de um alto nível de processamento.
Quais são os sistemas operacionais utilizados para o uso de um supercomputador?
Os modelos de supercomputador construídos nas últimas décadas tinham seu próprio sistema operacional. Desenvolvido sob medida para a máquina conseguir utilizar todo seu potencial de processamento e entregar respostas num tempo aceitável.
Nos últimos anos, com o aumento da maleabilidade dos componentes de hardware, os supercomputadores passaram a ser compatíveis com sistemas operacionais específicos para servidores de diferentes composições. Um bom exemplo é o SUSE Enterprise Linux Server, utilizado na grande maioria das supermáquinas.
Apesar disso, os fabricantes e montadores de supercomputadores ainda continuam fazendo otimizações no sistema operacional (por isso o uso de Linux). Isso para maximizarem o desempenho e garantirem total harmonia entre os diferentes componentes de hardware de alta performance.
Como são montados os supercomputadores
Existem duas formas para montar um supercomputador, unindo diversas máquinas ou integrando vários processadores numa mesma plataforma.
A primeira, consiste na conexão de diversas máquinas na mesma rede com o objetivo de resolver um problema específico.
Assim, podem ser utilizado todos os computadores disponíveis ou apenas parte deles, algo que varia de acordo com a demanda. Neste caso, o funcionamento é simples, cada ponto de conexão da rede recebe uma fração de uma tarefa e, em união, os computadores trabalham para completá-la.
O outro tipo de montagem é mais simples, se baseia na união de uma série de processadores no mesmo espaço físico para trabalharem juntos. E entregarem resultados mais satisfatórios e com menos investimento, tanto de tempo quanto de dinheiro.
Por isso, hoje esse é o tipo de montagem de supercomputador mais utilizado atualmente.
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