5G e Edge Computing – entenda essa relação

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Entenda a relação entre 5G e Edge Computing e veja como, juntas, elas possuem grande potencial para gerar uma nova etapa na transformação digital.

O 5G e Edge Computing são tecnologias relacionadas? Eis uma pergunta que merece reflexão. 

Após o 3G permitir uma rede móvel com maior qualidade e o uso das redes sociais foi a vez do 4G, melhorar ainda mais a conectividade dos dispositivos móveis e gerar uma série de transformações.

Entre elas, o consumo serviços de streaming, o acesso a bancos digitais com maior segurança, tudo isso sem a necessidade de uma rede privada ou corporativa conectada na internet.

Sabendo disso, é comum concluir que o 5G siga essa tendência de aumento de velocidade nas conexões móveis. Certo? Errado!

A alta velocidade dessa tecnologia está bem longe de ser a única vantagem. Na verdade, o grande diferencial está na mudança radical que o 5G causa no jeito de comunicar, consumir e produzir devido a baixíssima latência de suas conexões.

JJunto com ela, está a Edge Computing (ou computação de borda), uma tecnologia utilizada para aumentar a capacidade de computação. Para isso, utiliza servidores o mais próximo possível da origem dos dados a fim de acelerar a conectividade do 5G e reduzir drasticamente a latência. 

Ou seja, 5G e Edge Computing estão tecnologias intimamente ligadas e essa união permite que tudo seja diferente em termos de conectividade móvel.

Quer entender a relação íntima entre essas duas tecnologias e por quais motivos o 5G depende da Edge Computing para que todo seu potencial seja utilizado?

Continue a leitura!

5G – Sua baixa latência vai impulsionar o desenvolvimento de novas tecnologias

Como você viu, o grande diferencial transformador da tecnologia 5G é a redução drástica na latência em relação ao 4G. Por isso, vamos ver mais alguns detalhes desse ponto, antes de falarmos da relação entre 5G e Edge Computing.

A latência é o tempo de resposta entre a torre e o dispositivo móvel. Na prática, é o tempo que leva para o dispositivo começar a carregar dados depois de uma ação, ou seja, é o espaço de tempo entre uma ação do usuário e a resposta enviada pela antena.

No caso do 5G a latência é tão baixa (1 milissegundo) que chega a ser até 70 vezes menor que no 4G (entre 20 e 70 ms).

Quando essa latência baixíssima é unida com o conceito de network slicing, pode-se dividir a rede em diversas “partes” onde cada uma é exclusiva para um determinado serviço.

Assim, é possível eliminar congestionamentos na rede e, com isso, abre-se uma infinidade de portas para o desenvolvimento de novas tecnologias, Bem como serviços que antes não eram tangíveis devido à latência da rede e os repetitivos congestionamentos que vemos atualmente.

Com uma latência tão baixa, uma série de experiências online são transformadas. Desde uma gameplay em nuvem até o aprendizado com realidade aumentada. Ou a realização de cirurgias remotas com braços robóticos a milhares de quilômetros do cirurgião, sem o risco de lags.

Diante deste tempo de resposta tão curto, é possível aperfeiçoar as tecnologias de carros que não precisam de motoristas e transformar a abrangência e eficiência dos serviços de saúde e segurança pública, por exemplo.

Isto porque, a tecnologia 5G permite que a rede seja fatiada. Cada fatia da rede é utilizada especificamente para diferentes tipos de aplicações, uma com foco na latência, outra na velocidade.

Já a terceira em abrangência da conectividade e as outras conforme a necessidade de cada usuário ou empresa. Essa realidade muda radicalmente toda a arquitetura da rede.  

E qual a relação entre 5G e Edge Computing?

O sistema de conectividade do 5G com a capacidade de network slicing e baixíssima latência que entrega encaixa perfeitamente nos requisitos para funcionamento pleno do Edge Computing.

Dessa forma, 5G e Edge computing caminham de mãos dadas.Essa união permite uma capacidade de computação que utiliza sempre os servidores mais próximos do ponto de origem dos dados.

Com isso, permite o processamento de dados de maneira mais distribuída do que atualmente é praticado. E sempre conforme a demanda do usuário, principalmente nas aplicações que requerem baixa latência para funcionarem adequadamente.

Neste caso, o 5G atua como camada de conectividade entre as tecnologias de Edge Computing e o usuário final. 

Este atrelamento entre tecnologia de conectividade e computação de borda permite a operação de tecnologias de alta capacidade de gestão, automação, confiabilidade e segurança.

Pontos fundamentais para deixar o mundo ainda mais conectado e para o desenvolvimento contínuo de novas tecnologias, sejam elas de implantações locais ou virtuais com velocidade altíssima e latência extremamente baixa.

Num futuro bem próximo, esse desenvolvimento contínuo de novas tecnologias impulsionado pelo 5G e Edge Computing trará para o cotidiano de todos a possibilidade de utilizar inteligência artificial para demandas pessoais. Ou explorar profundamente a realidade virtual e amplo uso de dispositivos IoT para smart buildings e cidades inteligentes. 

Pronto! Agora você entende como funciona a tecnologia 5G, as transformações que serão causadas por ela e sua relação íntima do 5G e Edge Computing.

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